sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Tangará da Serra e seu decadente setor terciário

Mesmo tendo um pouco de conhecimento sobre economia, posso afirmar que dentre os três setores econômicos existentes, o terciário (setor comercial, varejista ou de venda de produtos e serviços) é o setor que permite a mensuração do desenvolvimento de um país, estado ou município, pois quanto mais próspera e desenvolvida for uma região, mais forte é a presença desse setor, sendo marcante e relevante para a população tendo também grande influência no processo político. Porém em Tangará da Serra não podemos perceber esse desenvolvimento do setor, grande parte das empresas que o compõe estão inertes quanto ao exercício de sua função e do peso que ela exerce na economia da cidade. Ao realizar compras no centro da cidade, eu pude perceber o quão decadente e desleixado está o nosso comércio. Há falta de produtos, o que gera perda de vendas, há pessoas que se dizem profissional ou consultor em vendas e que ocupam o salão de vendas das lojas com uma má vontade para atender e satisfazer as necessidades do cliente, deixando de fidelizar clientes e afetando (negativamente) a receita da empresa onde trabalha, há também aqueles que se dizem gerentes ou gestores empresariais que não tem a mínima noção para controlar, gerir, planejar, organizar e principalmente liderar uma estratégia empresarial e assim desenvolver e aplicar suas atividades dentro do comércio tangaraense. Com isso as empresas perdem oportunidades de aumentar as vendas, consequentemente aumentar os lucros e assim deixam de gerar impostos (que são convertidos em benefícios para a sociedade) e investimentos para ampliação do negócio e diversificação da atividade empresarial, o que fortaleceria ainda mais a economia da cidade, despontando-a como uma das principais economias dentro do estado.  
Como acadêmico do curso de administração, não deixo de me preocupar com os demais setores, porém me preocupo e me atento especialmente ao setor terciário, pois inserido nesse contexto que inicializei de minha vida profissional, e foi nessa cidade que comecei minha carreira, então não posso me dar ao luxo de ignorar a atual situação do comércio em Tangará da Serra. Porém não deixo de ficar indignado com um fato relevante. Sou acadêmico na UNEMAT e essa mesma instituição desde 1992 vem formando profissionais (bacharéis) em administração, então fico me perguntando, onde estará esses profissionais que até o presente momento não colocou em prática toda teoria conhecida na universidade?  Em quem devemos colocar a culpa, nos professores, na instituição de ensino ou nos acadêmicos?
Sem dúvida, creio que a problemática em Tangará se deve àqueles que se formaram e saíram no mercado permitindo o declínio do comércio, pois a instituição permite e disponibiliza o espaço para a disseminação e geração do conhecimento e os professores estão sempre dispostos a “mostrar o caminho” para os acadêmicos, então cabe a nós que estamos no processo de conclusão do curso “sugar” o que a instituição(seja ela pública ou privada) e os professores podem nos oferecer, pois a atual situação geral do comércio em Tangará da Serra atrelado a má administração pública está afetando diretamente a economia da cidade, deixando de atrair novos investimentos e impedindo o crescimentos dos demais setores na cidade.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Dilma e seus primeiros passos

Num primeiro ato como presidenta (assim ela quer ser chamada) Dilma Rousseff já nomeou sua equipe de transição do atual governo para o seu que se inicia em 1º de Janeiro. Foram convocados niguém mais, ninguém menos que Michel Temer (vice), José Eduardo Dutra (presidente do PT) e Palocci (ex-ministro da fazenda e atual coordenador da campanha de Dilma) com Eduardo Cardozo (também coordenador da campanha), creio que só faltou uma pessoa para integrar esse círculo que de certa forma vai "preparar" a casa para que Dilma assuma, (essa "preparação" dar-se-a com os partidos da coligação e resoluções de questões burocráticas) faltou o Zé Dirceu para ajudar na "arrumação"! Mas o que quero enfatizar aqui é que devemos voltar nossa atenção ao atual vice-presidente Michel Temer. Sabemos que Dilma tem uma câncer linfático adormecido e que se curou muito rápido e a tempo dela se candidatar, então não me surpreenderia se dentro de alguns meses esse câncer "despertasse" novamente e fosse feita a substituição de Dilma por Temer. Vale ressaltar também que essa equipe de transição negocia com os partidos e cuida junto à justiça da papelada para que a presidenta possa indicar os novos ministros e possa de fato governar a partir de 1º de Janeiro, os trabalhos dessa "turma" começa dia 8 agora, e só nos resta esperar pra ver o que será feito.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Dilma e os próximos 4 anos

   Pela primeira vez na história da democracia brasileira presenciamos um presidente eleger seu sucessor, em uma campanha onde o presidente Lula chegou a cancelar compromissos para acompanhar sua companheira Dilma durante a campanha para arrecadar mais votos. Hoje 1/11/2010 já sabemos que Dilma foi eleita a 1º presidente (ou presidenta?) do Brasil e com larga vantagem do Serra, então sob meu ponto de vista, há algumas perguntas que ficam sobre o mandato de Dilma em relação aos próximos quatro anos.O que Dilma fará para manter o crescimento do Brasil na casa dos 7% ou 8% anuais? Esse crescimento será suficiente para Dilma cumprir sua promessa de tirar milhões da pobreza? O que ela fará para atrair mais investimentos para o Brasil? Será ela a presidente que fará as tão sonhadas reformas tributárias, fiscais e trabalhistas?; diminuindo dessa forma o "custo-Brasil". Como ela fará a conjectura politca para definição da exploração do pré-sal? E por último fica uma questão que Dilma terá que enfrentar durante seu mandato e que foi ressaltada pela revista Reuters, eu uma artigo publicado hoje por Brian Winter: " O governo dela será tão bom quanto o do Lula?".
   Enfim, creio que Dilma está com a faca e o queijo na mão, espero que ela mantenha sua postura desenvolvementista adiquirida na sua formação econômica e politica para que possa guiar o país para o crescimento sustentavél e igualitário, proporcionando um crescimento econômico satisfatório para nós brasileiros.